quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Chico e os Saltimbancos

1953
Sérgio Buarque é convidado para dar aulas na Universidade de Roma e a família muda-se para a Itália. Ao partir para a Europa, se despediria da avó com um profético bilhete: "Vovó, você está muito velha e quando eu voltar eu não vou ver você mais, mas eu vou ser cantor de rádio e você poderá ligar o rádio do Céu, se sentir saudades".Compõe suas primeiras "marchinhas de carnaval" e torna-se trilingüe, falando inglês na escola (norte-americana) e italiano nas ruas.
1954
Durante a estada da família na Itália, costumava ficar "instalado no alto da escada, quando o mandavam dormir, para não perder a conversa dos pais" com amigos. A casa, em Roma, é freqüentada por personalidades da cultura brasileira, entre elas Vinicius de Moraes, de quem, mais tarde, se tornaria amigo e parceiro. A família volta a residir no Brasil.

1956/57
Sua irmã Ana de Hollanda, a "Baía", conta que aos doze, treze anos de idade, já de volta a São Paulo, Chico compôs "umas operetas" que eram cantadas em conjunto com as irmãs mais novas, Ana, Cristina e Pii.A família muda-se para um casarão na rua Buri, a poucos quarteirões do estádio do Pacaembu. Embora fosse um apaixonado torcedor do Fluminense, a camisa que seu ídolo vestia era a do Santos. Seu nome: Paulo César de Araújo, o Pagão, nome que Chico adota até hoje, em homenagem ao craque, quando veste a camisa número 9 de seu time de futebol, o Politheama. Alguns amigos brincam, afirmando que Chico só se tornou músico porque não conseguiu brilhar no futebol.

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